Dá a luz, Lemisnki
"quero a vitória
do time de várzea
valente
covarde
a derrota
do campeão
5 X 0
em seu próprio chão circo dentro do pão."
Leminski
Porra, Brasil, não pode ser tão difícil!
Faz ai a alegria da galera.
Blog de frestras. Não é diário íntimo. Para jogar as imperfeições no circo, desentupir excessos, fazer uma calçada.
"quero a vitória
do time de várzea
valente
covarde
a derrota
do campeão
5 X 0
em seu próprio chão circo dentro do pão."
Leminski
Porra, Brasil, não pode ser tão difícil!
Faz ai a alegria da galera.
"Um beijo
que tivesse um blue.
Isto é
imitasse feliz a delicadeza, a sua,
assim como um tropeço
que mergulha surdamente
no reino expresso
do prazer.
Espio sem um ai
as evoluções do teu confronto
à minha sombra
desde a escolha
debruçada no menu;
um peixe grelhado
um namorado
uma água
sem gás
de decolagem:
leitor embevecido
talvez ensurdecido
"ao sucesso"
diria meu censor
"à escuta"
diria meu amor".
Um beijo, de Ana Cristina César, que procurou a luz.
Meu coração tem o cristal da primeira poulin
Frágil como um folheado
Chora como um bebe
Quando sonha que sonhou
E acorda com a vida inteira pra viver
Num quarto escuro
Bebe como uma diva
Perde um pouco a humanidade
Mas tem a coragem de um imigrante
E escreve numa camisa de malha
Estenda-me o seu escudo
Que eu vou passar com a minha dor
Um romance pelo ralo
e amanhã o amor
vira rima pobre em noite carioca
A copa tá rolando.
Dizem que a vida de um ariano é basicamente se jogar
Cair e levantar por amores, mesmo que não caia de amores
Todos os dias de seu ano animado
Com trabalho e uns amigos pra se distrair
Ariano vive pra amar e pra brigar
e desconhece a expressão “take it easy, baby”.
E se primeiro briga, é pra em seguida amar
Mas com a fé em minha lua em capricórnio
vou escrever em um caderno fridakahlistico:
Não faço.
Não faço mais poema com nome, sobrenome
com registro em carta registrada”.
"Não faço mais poema-homenagem
chamando a atenção dos amados
para a beleza dos grandes encontros
descrevendo as cores, os tecidos
os detalhes do bico da sola do sapato direito”.
"Não faço mais poema lembrando do dia
da hora certa em brasília, do brilho dos olhos
de quem não enxerga sem óculos
e de óculos.
De quem desvia o olhar,
e está por ali de passagem, não faço.”
Vai estar escrito:
“Agora quero o amor dos yogues
dos ambientalistas,
o amor altruísta
o amor-paz-e-amor
o amor egoísta: ´quero amar só´”.
Não será fácil, imagino
ariano não nasce com chifres punks
pra entrar em guerra de costas
Ariano que se preza começa de criança a costurar um escudo no peito
mas como demora um pouco até ficar pronto
aliás, um tanto, haja voltas de planetas
até lá, canja de galinha não faz mal a ninguém:
não vou mais cair da cama
em poema matutino, em cartinha pé de ouvido
em suspiros recheados da noite anterior.
Será?! rá.