Blog de frestras. Não é diário íntimo. Para jogar as imperfeições no circo, desentupir excessos, fazer uma calçada.

terça-feira, setembro 27, 2011

Poema Orgânico

Fiz um poema desinvestido de arte

E encharcado de amor

Que da arte não sei contar os méritos, e do amor sei até que dói e não se vende

O meu poema se encharca de matéria borrada, sabe pouco da espátula que funciona

Mas meu amor que encharca é generoso como um poeta que sente, o cachorro sincero, parceiro em dor e visco da inspiração.

Meu amor que encharca é como sorriso de criança, que se entrega sem saber quanto vale um coração, nem que suporte é que vende mesmo a emoção

O meu poema encharcado de amor abraça cachorro, poeta e criança no charco lamacento dos improdutivos que querem, no fim de uma leitura, vida.

segunda-feira, setembro 12, 2011

matemática inexata do amor II

Falo de menos, há palavra

Penso demais, às ideias

mas amo bastante, tu poesia.