A autêntica mão invísivel vem de mãos dadas
A vida dos anjos sopra
Nas entre horas de desassossego da vida dos homens
Não espera a calmaria encomendada da foice
Nem a paleta pastel dos filmes celestiais
Vem nas tensões dos dias sem respiro
Nas aparências dos momentos sem solução
Na agonia, nos preços das dívidas
Nos engarrafamentos dos impasses
Se interpõe e sopra baixinho
O alívio tênue
Àqueles que sofrem mas aceitam
Persistem e não aceitam
Mas se abrem ao fato mágico e assombrador
De que na natureza
Nunca estamos sozinhos
(17/04/2011)
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