Flanerismos líquidos 3 - Holismo ou Randomismo
Como diferenciar se a capacidade de viver as coisas em suas injunções com todas as outras, compreendendo-se, mutuamente, relacionando-se e justificando-se todas em seus atos e consquências multi-interferentes , como diferenciar se essa análise de nós mesmos como "capazes" de acumular experiências cohabitantes, mais que antes, se essa análise não procura mesmo é sabotar nossa consciência de uma certa dificuldade em repetir temas, atividades, sabotagem que não se constrange com a suspeita de que esse é um caminho em direção a fixação do aprendizado? O preconceito quanto às estruturas e instituições da fixidez é mais uma consciência de que somos todos integrados pelos nossos passados e presentes coexistentes neste plano, e que isso pode gerar também uma consciência e vivência de si e do mundo, e ainda de um futuro, quem sabe, que não pode ser "organizada" de maneira setorizada no espaço e no tempo, é onipresente? Ou será mais a dificuldade em se defrontar continuamente, e com constância, com os limites e belezas de um período da vida, um período dela, que tenda mais ao mono-tematismo, e que só mostra seus frutos na insistência? Como saber ao menos que não há o que "diferenciar"?: são eles mesmos movimentos randômicos e holísticos de pensamento e tendência de movimentos contemporâneos, que não se excluem.
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