Stand Bye
Todo mundo quer e ninguém pega
Ninguém sabe
Uma gargalhada que rasga
um vôo rasante
Uma bolha de sabão
e a criança que acredita
A memória precoce do desejo
Todo o sentido sem rumo
Toda a promessa descumprida
Um esfumaçado humano pelo espelho
retrovisor deixando um aceno
A cena, chegada para trás
Um passo de dança congelado no ar
Congelado, o ar dança com o olhar
É o futuro.
Ninguém pega. Ninguém sabe.
Não se chora nem se grita.
Sem pressa sem fuga - irremediavelmente
sem medo de olhar pela fechadura
e ver a cera da vela quente que escorre
enquanto o paciente dorme pra esperar
Mas ele sempre chega, ainda que nunca tenha saído de seu lugar.
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