O tragi-mágico dia em que aprendemos que seremos sempre sozinhos ou uma bicicleta chamada solidão
cercado de cuidados, amor
e companheiros de diversão
sem hora prá acabar
é traumático o momento em que descobre que em muitas ocasiões
vai ter que se divertir sozinho. É uma espécie de morte.
mesmo
mas a gente sobrevive.
Quando a gente vira adulto em sociedades de conexões
que começam e acabam instantaneamente
sem nem sempre ter virado relação
se dá conta, não sem trauma, de que
por mais cuidadosos e companheiros
de que nos cerquemos, as cercas se tornam ilusão
e que prá amar o Outro
importante mesmo é saber se divertir sozinho.
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