poeminha de mar e sertão
O meu rio irrigante
canta
o teu sertão navegante
danças
de baile em braile
desembesta
escorrega pista arriba
com as pontas dos calos
nadadeiras de ossos
goteira vaqueira
velejante e pelejante
mareja ao sol
serenando seus desembrólios e desconformes
como canta o sabiá
marujo d`água
de jeito que
pode não chorar
pranto
palo
seco à sec
pois que seria desperdício de terra
com tanta água de graça vinda do mar
janeiro a janeiro
e também
que nada é prá jaz).
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